Friday, March 21, 2008

O calor do teu sexo....


No dia a seguir conversamos, eu sentia-me culpado, não queria fazer de ti a outra, a amante, tu dizias que não te importavas, que comigo não te importavas....ambos sabíamos que isso não era verdade, ambos sabíamos que essas são palavras terríveis, que começam por não pesar, mas que pouco a pouco se vão fazendo presentes e vão pesando cada vez mais, até ao dia em que simplesmente te encontras só, num fim de semana, num feriado. E nesse dia cai todo o seu peso sobre ti. Evidentemente isso iria acontecer contigo, mais tarde ou mais cedo, mais a mais que já tinhas passado por isso.

Falei contigo e fiz-te ver tudo isto, que não, que isso não ia acontecer, que tu estavas bem assim, que aquilo não era nada, só prazer e luxuria....

Passou algum tempo, muitos beijos, muitos daqueles beijos que me enlouqueciam, os beijos dos meus sonhos, algumas caricias, mas pouco mais, até aquele dia em que pela primeira vez....

Era Sábado, estava a terminar algo importante e tive que ir trabalhar, ao meio dia liguei-te:

-Vamos almoçar a algum lado?
-Almoçar ou almoçarmos-nos?
-HUmmm, o que preferires, assim como assim, estou com fome!
-Daqui a 10 minutos estou aí!

Apanhaste-me na porta, e paraste no primeiro sitio deserto,vinhas com uma saia e uma camisa. Beijamos-nos longamente, os beijos eram uma constante dos nossos encontros, beijos longos, quentes, profundos, acompanhados de caricias mutuas.

Tinhas as pernas suaves, passei a minha mão pelas tuas pernas e senti a pele tíbia nos meus dedos, fui subindo até sentir as tuas panties molhadas. Passei um dedo pela tela e senti como respingaste, acaricie-te suavemente, como gosto, caricias suaves por cima do tecido. Deixei que os meus dedos sentissem o calor do teu sexo, a humidade que aumentava à medida que os beijos se iam fazendo mais profundos, sentia a urgência da tua língua na minha boca, a forma como tentavas sentir os meus dentes, o meu paladar.

Passei um dedo pelo lado do tecido e senti os lábios do teu sexo a palpitarem, coloquei a minha mão dentro do tecido, pediste-me que te tirasse as cuecas, querias sentir os meus dedos.

Fui acariciando todo o teu sexo de uma ponta à outra, introduzi um dedo na tua vulva, paraste o beijo e olhaste para mim, fixamente, estive um bom bocado a acariciar-te, passei os dedos para o teu rabo, introduzi um dedo no ânus, sentia os teus beijos aumentarem de intensidade. Neste momento já tu me acariciavas a mim, primeiro tinhas-me acariciado por cima das calças, depois abriste-as, introduziste a mão e acariciaste-me com toda a tua mão.

Eu senti a tua respiração ofegante, sinal de que estava próximo o teu primeiro orgasmo, que chegou forte, com um enorme grito.

Olhaste para mim, disseste que o querias dentro de ti, passaste para cima de mim, com uma mão seguraste o meu sexo e apontaste à tua vulva, deixaste-te escorregar lentamente ao mesmo tempo que eu ia entrando em ti, lenta e suavemente, conseguia sentir como o teu corpo se abria para me receber, sentia o teu sexo humedo do orgasmo.

Tu controlavas toda a situação, eu olhava-te nos olhos, e tu lentamente movimentavas o teu corpo, de modo a sentires o máximo de prazer possível, subias e descias lentamente ao mesmo tempo que gritavas e eu senti como te contorcias de um enorme prazer que lia nos teus olhos.

Lembro-me de te perguntar se tomavas alguma coisa...curioso, tínhamos falado tantas vezes e eu nem sabia se tomavas um anticonceptivo. Disseste-me que sim, que não me preocupasse. Estivemos assim muito tempo, até que eu já não aguentei mais olhei para ti, tu percebeste e enterraste completamente o meu sexo no teu, ambos gritamos de prazer.....

Continua.
Nai

3 comments:

Bichinho said...

Huuummmmmmmmm....
beijo fantasma.

Ly said...

...beijo...

blue eyes said...

Céus, quase podia dizer que conheço esta história...