Depois de aquele dia as coisas foram acontecendo com mais calma, eu estava ciente que tinha que tentar manter alguma distancia já que apesar de as coisas estarem esclarecidas, o coração é uma coisa que dificilmente conseguimos controlar, e eu estava a controlar o meu, mas se já é difícil controlarmos o nosso, o dos outros é impossível, e eu estava a sentir que ela cada vez estava mais apegada a mim.
De modo que comecei a aparecer menos vezes e quando aparecia tentava levar as coisas com mais calma. Apesar deste cuidado, normalmente terminávamos com o carro parado num sítio escuro e a estarmos cada vez mais perto de as coisas chegarem a um ponto já crítico. Chegou uma altura em que eu ia estar bastante tempo sem poder aparecer, assim que decidi que o melhor era falar com ela e tentar fazer com que as coisas não evoluíssem mais, ela tinha crescido muito, e aquilo que eu me tinha proposto e que era torna-la mais normal e que voltara a aprender a sentir e a ver as coisas desde um ponto de vista positivo, já tinha sido conseguido há bastante tempo.
Eu tinha-lhe dito que ia estar distante por bastante tempo e aquele era o meu último fim-de-semana, estava um dia frio e com muita chuva pelo que pensei em irmos até outro sitio qualquer, talvez um bar calmo donde se pudesse conversar. Quando ela chegou já não a deixei entrar e decidi que íamos até outra discoteca que ficava relativamente perto, era um sítio que além de discoteca tinha um bar muito calmo donde se podia estar a conversar. Havia um parque de estacionamento com uma zona escura, e foi lá que parei o carro, ficamos aí a conversar, a conversa não foi fácil, para ela a ideia de que ia estar sem me ver por muito tempo, não era muito fácil de aceitar, estivemos muito tempo a recordar algumas coisas e a esclarecer outras. A certa altura ela tentou que fossemos para o banco detrás, eu neguei-me, achei que as coisas tinham sido bonitas e tentava que continuassem assim. A certa altura ela saltou para cima de mim, conseguiu colocar-se entre mim e o volante, nesse dia ela estava com um vestido, começou por me beijar de uma maneira apaixonada, há muito tempo que eu não era beijado com tanta fúria e paixão, ela estava sentada em cima das minhas pernas de frente para mim com uma perna de cada lado, directamente sobre uma parte da minha anatomia que estava claramente a responder aos beijos ardentes dela, agora estava a desabotoar a minha camisa e começou a beijar o meu peito ao mesmo tempo que começava a mexer as ancas sobre mim, nesta altura eu já tinha reagido completamente aos estímulos e ela já o estava a sentir, pelo que concentrou os movimentos no ponto certo, o sexo dela estava directamente sobre o meu e ela roçava-se com gosto.
Desceu as mãos e abriu as minhas calças, imediatamente o meu sexo saltou para fora e ficou em contacto com as cuecas dela, que ela retirou de imediato, continuou a mexer as ancas, agora eu sentia no meu corpo a humidade e o calor do sexo dela, já gritava de prazer e senti como tinha as contracções e espasmos do primeiro orgasmo, sentia como os fluidos do corpo dela escorriam pelas minhas pernas, de repente pegou no meu sexo com uma mão, elevou as ancas e colocou aponta na entrada da gruta dela, eu não estava à espera daquilo e não reagi, ela também não me deu muito tempo.
Eu sabia que ela era virgem e a verdade é que o meu objectivo não era que o deixasse de ser, ainda que o conceito de virgindade seja uma parvoíce pegada, depois de tudo o que já tínhamos feito se ela era virgem era só num sitio, quanto a mim a virgindade não tem a ver com o acto sexual em si, tem mais a ver com a perda da inocência e essa ela já a tinha perdido há muito tempo, eu sentia-me bem com as coisas que já tinha passado com ela e não era o meu objectivo andar à caça de ser o primeiro em nada, afinal, sexo é muito mais que uma penetração na vagina, e do meu ponto de vista, há muito tempo que eu tinha sexo com ela.
Mas essa era a minha opinião e eu já comprovei muitas vezes que a minha opinião não tem nada a ver com a do resto do mundo, e pelos vistos também não tinha nada a ver com a dela.Ela agora estava a introduzir o meu sexo no dela, esteve assim um bom bocado, eu senti quando ela gritou com dor, e senti como a humidade aumentou com o sangue dela, mas ela não estava disposta a parar, parou de me beijar e olhou directamente para mim, nos olhos dela havia lágrimas, naquele momento eu pensei que era da dor física, depois percebi que havia ali mais dor que a física, agora eu estava completamente dentro dela, ela começou a mover-se para cima e para baixo e continuava a chorar, esteve assim um bom bocado senti como a respiração dela se alterou quando teve um novo orgasmo e vi como as lágrimas continuavam a rolar pelas suas faces, continuou assim por mais um bocado, o sexo dela era apertado e eu sentia como roçava em mim causando espasmos de prazer nos dois, eu estava quase a ter um orgasmo, retirei o meu sexo de dentro dela e passados poucos segundos jorros de semem espalharam-se pela minha roupa e pelo vestido dela, eu sabia que ela não tomava qualquer contraceptivo. As lágrimas continuavam a escorrer pelas faces agora rosadas, abracei-a ternamente, beijei-a suavemente, não dissemos mais palavra alguma, deixei-a à porta da casa, despedimos-nos com um beijo e estive seis meses sem voltar a encontra-la, ambos sabíamos que ia ser assim, por isso não ouve recriminações.
Quando nos voltamos a encontrar muitas coisas tinham mudado na minha vida, assim que passamos a ver-nos como simples amigos e a luxuria dos nossos encontros anteriores não voltou a existir. Senti uma enorme alegria quando alguém me comentou como ela tinha mudado, era um amigo comum que apesar de não saber o que se tinha passado, imaginava que algo tinha havido, perguntou se eu não tinha algo a ver com isso.Respondi com uma única frase:"Eu não posso ver a marca que deixo nas pessoas, o mundo é que pode avaliar por mim, mas uma coisa posso dizer, tenho a minha consciência tranquila e sou feliz se aquilo que tu chamas diferença faz dela alguém melhor do que era antes de me conhecer
"Fim.
Nai.
1 comment:
Meu deus... isso que eu chamo de fim trinfal! Tu tinhas que escrever um livro, amigo! Narras com maestria...
excelente é pouco!
Post a Comment