Monday, March 3, 2008

Cristina, uma historia quase Real, I



Cristina, ela chamava-se Cristina, 18 anos e ar de quem tem 15, baixinha, nem magra nem gorda, cabelo castanho que solto e pelos ombros, nela só há uma coisa que não está proporcionada para o seu tamanho, os seios, são enormes, mas como eu ia poder verificar, muito redondos e bem feitos. Fama de miúda fácil, todos dizem que se deita com todos, eu já tinha reparado nela, tinha visto muita irreverência,muita rebeldia, e sobretudo tinha visto o desdém com que era tratada,naquela discoteca todos os miúdos se metiam com ela, e quando digo metiam, não é no bom sentido, havia muita falta de respeito dos outros, principalmente dos miúdos da idade dela e eu já tinha visto a raiva que isso lhe causava.


Naquele dia eu estava na porta da discoteca, como o porteiro não tinha vindo, e eu era cliente habitual, pediram-me o favor de lá ficar, como isso incluía bebidas grátis e boa companhia, aceitei. Ela chegou cedo,como sempre vinha acompanhada pelas amigas, mas naquele dia ficou ali,em breve era ela quem tinha os cartões na mão e eu limitava-me a controlar as entradas e saídas, a noite foi passando.


Ela só saía dali para me ir buscar as bebidas ao bar, que de inicio provava e para o fim bebia a meias comigo. A noite avançou calma, não havia muito movimento na porta e as pessoas conhecidas iam chegando e ficavam por ali um bocado a conversar, a certa altura dei por mim com ela com o corpo apoiado em mim, eu estava encostado à porta e ela tinha estado a noite toda sentada no banco que habitualmente utilizava o porteiro, numa das vezes em que me foi buscar mais um vodka com ananás, chegou uma conhecida que ocupou o banco, quando ela voltou, pousou o copo, tirou-me os cartões da mão e encostou-se a mim, com o rabo para mim.


Confesso que pela minha mente passaram todas aquelas coisas que eu tinha ouvido sobre ela, normalmente estas coisas não acontecem comigo, eu sou mais do tipo de demorar algum tempo a conhecer as pessoas, levar as coisas pouco a pouco. Mas naquele dia estava-se a proporcionar algo de interessante e eu decidi fazer uma coisa que normalmente demoraria alguns dias e muitas horas de conversa para quebrar o gelo, decidi passar a mão pelo cabelo dela e fazer uma coisa que em 99% dos casos costuma ter como resposta alguns arrepios,comecei a acariciar o pescoço e as orelhas dela. Desilusão, não aconteceu nada, ela nem se imutou, continuou a conversa com as outras pessoas, eu fiquei pasmado, não estava à espera dessa insensibilidade, mais tarde entenderia a razão.


A noite avançou, e ela continuou ali, encostada a mim, ouve uma altura em que ficamos sós por uns minutos e eu senti como ela roçava o rabo em mim, estava a provocar-me, tudo isto de costas para mim, eu gosto de olhar as mulheres nos olhos e muito mais quando a situação é mais intima, entretanto chegaram mais pessoas e eu já começava a entrar no jogo dela.


Deixou-se ficar por ali até ao fecho da discoteca, as amigas foram embora e ela ficou, ela morava a alguma distância dali, pelo que demais estava dizer que eu ia levá-la a casa. Bebemos as últimas vodkas e fomos para o meu carro, aí estivemos a conversar, falamos dela, das coisas dela e da maneira como as pessoas a viam, mesmo da maneira como eu a via. Contou-me das vezes em que os miúdos a agarravam e a manuseavam, confessou que muitas vezes levava as coisas à ligeira e que estava habituada a curtir uns beijos e umas caricias,mas que nunca tinha deixado as coisas chegarem a mais, por muito que já tinham tentado, por vezes até com violência física pelo meio, e eu tinha visto várias vezes como ela os enfrentava.


Bom, a conversa continuou por horas, é claro que da conversa passamos aos beijos e dos beijos às caricias, e de novo pude comprovar que ela não sentia, para ela era tudo mecânico e tinha sido tão maltratada que já não sentia. Amanheceu e estávamos a conversar, vimos sair o sol e fomos tomar o pequeno-almoço.


Nesta altura eu tinha-me proposto mudar aquela miúda, ensinar-lhe a dar-se ao respeito e sobretudo, ensinar-lhe a sentir de novo.
Continua.
Nai

2 comments:

A Amada said...

Ah, Nai... Ah, Nai...

Já mal posso esperar o resto! Essa história promete... :-))

Beijos

Naiguata said...

Bom... os teus desejos são ordens... já tens a segunda parte

Beijos doces
Nai.