Sunday, March 9, 2008

Cristina .. Ultima parte


Depois de aquele dia as coisas foram acontecendo com mais calma, eu estava ciente que tinha que tentar manter alguma distancia já que apesar de as coisas estarem esclarecidas, o coração é uma coisa que dificilmente conseguimos controlar, e eu estava a controlar o meu, mas se já é difícil controlarmos o nosso, o dos outros é impossível, e eu estava a sentir que ela cada vez estava mais apegada a mim.

De modo que comecei a aparecer menos vezes e quando aparecia tentava levar as coisas com mais calma. Apesar deste cuidado, normalmente terminávamos com o carro parado num sítio escuro e a estarmos cada vez mais perto de as coisas chegarem a um ponto já crítico. Chegou uma altura em que eu ia estar bastante tempo sem poder aparecer, assim que decidi que o melhor era falar com ela e tentar fazer com que as coisas não evoluíssem mais, ela tinha crescido muito, e aquilo que eu me tinha proposto e que era torna-la mais normal e que voltara a aprender a sentir e a ver as coisas desde um ponto de vista positivo, já tinha sido conseguido há bastante tempo.

Eu tinha-lhe dito que ia estar distante por bastante tempo e aquele era o meu último fim-de-semana, estava um dia frio e com muita chuva pelo que pensei em irmos até outro sitio qualquer, talvez um bar calmo donde se pudesse conversar. Quando ela chegou já não a deixei entrar e decidi que íamos até outra discoteca que ficava relativamente perto, era um sítio que além de discoteca tinha um bar muito calmo donde se podia estar a conversar. Havia um parque de estacionamento com uma zona escura, e foi lá que parei o carro, ficamos aí a conversar, a conversa não foi fácil, para ela a ideia de que ia estar sem me ver por muito tempo, não era muito fácil de aceitar, estivemos muito tempo a recordar algumas coisas e a esclarecer outras. A certa altura ela tentou que fossemos para o banco detrás, eu neguei-me, achei que as coisas tinham sido bonitas e tentava que continuassem assim. A certa altura ela saltou para cima de mim, conseguiu colocar-se entre mim e o volante, nesse dia ela estava com um vestido, começou por me beijar de uma maneira apaixonada, há muito tempo que eu não era beijado com tanta fúria e paixão, ela estava sentada em cima das minhas pernas de frente para mim com uma perna de cada lado, directamente sobre uma parte da minha anatomia que estava claramente a responder aos beijos ardentes dela, agora estava a desabotoar a minha camisa e começou a beijar o meu peito ao mesmo tempo que começava a mexer as ancas sobre mim, nesta altura eu já tinha reagido completamente aos estímulos e ela já o estava a sentir, pelo que concentrou os movimentos no ponto certo, o sexo dela estava directamente sobre o meu e ela roçava-se com gosto.

Desceu as mãos e abriu as minhas calças, imediatamente o meu sexo saltou para fora e ficou em contacto com as cuecas dela, que ela retirou de imediato, continuou a mexer as ancas, agora eu sentia no meu corpo a humidade e o calor do sexo dela, já gritava de prazer e senti como tinha as contracções e espasmos do primeiro orgasmo, sentia como os fluidos do corpo dela escorriam pelas minhas pernas, de repente pegou no meu sexo com uma mão, elevou as ancas e colocou aponta na entrada da gruta dela, eu não estava à espera daquilo e não reagi, ela também não me deu muito tempo.

Eu sabia que ela era virgem e a verdade é que o meu objectivo não era que o deixasse de ser, ainda que o conceito de virgindade seja uma parvoíce pegada, depois de tudo o que já tínhamos feito se ela era virgem era só num sitio, quanto a mim a virgindade não tem a ver com o acto sexual em si, tem mais a ver com a perda da inocência e essa ela já a tinha perdido há muito tempo, eu sentia-me bem com as coisas que já tinha passado com ela e não era o meu objectivo andar à caça de ser o primeiro em nada, afinal, sexo é muito mais que uma penetração na vagina, e do meu ponto de vista, há muito tempo que eu tinha sexo com ela.

Mas essa era a minha opinião e eu já comprovei muitas vezes que a minha opinião não tem nada a ver com a do resto do mundo, e pelos vistos também não tinha nada a ver com a dela.Ela agora estava a introduzir o meu sexo no dela, esteve assim um bom bocado, eu senti quando ela gritou com dor, e senti como a humidade aumentou com o sangue dela, mas ela não estava disposta a parar, parou de me beijar e olhou directamente para mim, nos olhos dela havia lágrimas, naquele momento eu pensei que era da dor física, depois percebi que havia ali mais dor que a física, agora eu estava completamente dentro dela, ela começou a mover-se para cima e para baixo e continuava a chorar, esteve assim um bom bocado senti como a respiração dela se alterou quando teve um novo orgasmo e vi como as lágrimas continuavam a rolar pelas suas faces, continuou assim por mais um bocado, o sexo dela era apertado e eu sentia como roçava em mim causando espasmos de prazer nos dois, eu estava quase a ter um orgasmo, retirei o meu sexo de dentro dela e passados poucos segundos jorros de semem espalharam-se pela minha roupa e pelo vestido dela, eu sabia que ela não tomava qualquer contraceptivo. As lágrimas continuavam a escorrer pelas faces agora rosadas, abracei-a ternamente, beijei-a suavemente, não dissemos mais palavra alguma, deixei-a à porta da casa, despedimos-nos com um beijo e estive seis meses sem voltar a encontra-la, ambos sabíamos que ia ser assim, por isso não ouve recriminações.

Quando nos voltamos a encontrar muitas coisas tinham mudado na minha vida, assim que passamos a ver-nos como simples amigos e a luxuria dos nossos encontros anteriores não voltou a existir. Senti uma enorme alegria quando alguém me comentou como ela tinha mudado, era um amigo comum que apesar de não saber o que se tinha passado, imaginava que algo tinha havido, perguntou se eu não tinha algo a ver com isso.Respondi com uma única frase:"Eu não posso ver a marca que deixo nas pessoas, o mundo é que pode avaliar por mim, mas uma coisa posso dizer, tenho a minha consciência tranquila e sou feliz se aquilo que tu chamas diferença faz dela alguém melhor do que era antes de me conhecer

"Fim.

Nai.

1 comment:

A Amada said...

Meu deus... isso que eu chamo de fim trinfal! Tu tinhas que escrever um livro, amigo! Narras com maestria...
excelente é pouco!